27.6.16

Entrevista: Nádia - Laços e Papeis

Hoje estamos trazendo para o nosso blog uma entrevista com Nádia Alice, ex-aluna do curso de Design Gráfico da Unilago e dona de seu próprio negócio chamado Laços e Papeis.

Para conhecermos um pouco mais sobre a rotina da Nádia vamos para a entrevista! 

Nádia, o que é o Laços e Papeis? E quem é a Nádia?

Bom Laços e Papéis é um estúdio onde eu desenvolvo embalagens, convites, lembrancinhas, papelaria personalizada para festas e eventos. Tudo o que seja possível produzir com papel.
Particularmente eu adoro trabalhos manuais, sou fascinada por papel. É tão maravilhoso ver um monte de recortes serem transformados em uma peça, enche meus olhos.
Desde pequena sempre gostei de trabalhos manuais e sempre tive muita facilidade para a execução, e o artesanato foi meu passatempo por muitos anos.
Sou muito ansiosa, não sossego enquanto não colocar em pratica tal ideia. Não consigo esperar, quero logo vê-lo pronto (risos).
Muitas vezes isso acontece com meus projetos, tem peças que demoram 5 horas para serem montadas. Na época em que eu fazia faculdade minha mente não parava um segundo e hoje é pior.


Como começou este projeto?

O projeto em si surgiu quando vi na internet um trabalho feito com papel e nele havia uns recortes diferenciados, que há alguns anos atrás quase ninguém fazia. Então percebi naquele momento que eu poderia novamente começar um negócio próprio, só que desta vez com os pés no chão.
Quem me conhece sabe que não sossego até colocar em prática tudo aquilo que quero o que nem sempre é bom.
Para colocar tudo isso em prática eu precisaria de uma máquina de corte. Então comecei a pesquisar em muitos lugares para saber como funcionava e quais os problemas que poderiam ocorrer (que são vários), os grupos no facebook me ajudaram muito nesse caminho.
Com todas as informações adquiridas (que não são poucas), consegui adquirir a máquina. E com ela vieram as necessidades diante do que eu poderia criar.
Além de precisar de mais alguns equipamentos, uma das necessidades primordiais foi a minha formação. Em 2014 iniciei o curso de Design Gráfico, uma profissão que amo e onde tive professores maravilhosos.
Nesses dois anos de faculdade a divulgação do estúdio era quase zero. Eu vendia os meus produtos apenas para conhecidos, porque além da faculdade na época, eu ainda trabalhava em um escritório de advocacia e em casa, cuidando do marido e cachorro (risos).
Meu objetivo sempre foi ter um estilo de atendimento diferente, tinha medo de começar a divulgar e que começasse a aparecer vários pedidos e eu falhar. Então preferi esperar concluir essa etapa, que foi primordial em minha vida e em meu negócio.
Neste ano de 2016 onde já havia me formado, foi o ano em que me dediquei ao estúdio (ainda continuo trabalhando no escritório e em casa).
Hoje em dia tenho duas lojas virtuais, um site, pagina no facebook e pedidos para todo o Brasil. O gerenciamento do estúdio sou eu mesma quem faço trabalho sozinha, isso não significa que não tenho tempo de lazer (tem dias que tiro uma folga) e lógico que quando o pedido é grande coloco o marido para me ajudar.
Ainda estou engatinhando, tenho muito que aprender e o Estúdio muito para crescer isso dependem da minha persistência, humildade e criatividade. Santa criatividade.


Como começou este projeto?

Projeto bizarro, ainda não tive e nada estranho também (risos).


Quais são suas inspirações? Quais artistas e profissionais você segue como referência?

São muitas pessoas, tem muita gente boa no mercado e sempre tem alguém fazendo alguma coisa de diferente. No começo eu seguia mais de 800 pessoas que trabalhavam no mesmo seguimento, queria sempre estar antenada sobre o que o mercado pedia e o que as pessoas buscavam.
Com o tempo fui ficando mais seletiva, hoje acompanho apenas alguns, mas tenho uma lista de umas 300 pessoas que quando tenho um tempinho dou uma espiadinha.
Tem muitas pessoas no seguimento de festas no mercado, mas acredito que existe espaço para todos nós, desde que o seu atendimento seja de qualidade, um produto bem feito e sempre estar inovando.


Qual projeto você adoraria fazer, mas ainda não rolou?

Queria fazer um Carrossel que gira para colocar cupcake todo de papel, mas ainda não consegui.


Como é sua rotina? Como é fazer isso em casa com um cachorro sapeca?

Minha rotina é uma correria, no período comercial trabalho no escritório, à noite e aos finais de semana me dedico ao estúdio e a casa quando dá (risos). Graças a Deus tenho um marido que me ajuda em tudo, principalmente com a casa, por que eu não daria conta de tudo. 
Tenho um terremoto em casa, uma shitzu que tem uma energia incrível, quando estou sozinha em casa é um olho no corte e outro vendo o que ela está fazendo. Pode ter certeza se ela estiver quieta, é arte na certa.




É Isso pessoal espero que vocês tenham gostado da entrevista!
E se quiserem contatar a Nádia, aqui no Site e curta a página do Facebook.



Entrevista e Revisão: Samilo Lopes, Matheus José
Equipe Técnica: Bruna Peres, Giovana Manzani

24.6.16

#EVENTOCULTURAL: Ocupa Ação


Em tempos onde a cultura perde valor devido à falta de incentivos por parte do poder público, grupos e coletivos se unem para a construção de projetos que visam agregar a arte como forma de valorizar a cultura. Assim surgiu o OCUPA AÇÃO CULTURA idealizado por Alex Cardoso e com o envolvimento de diversos colaboradores da cena cultural da cidade de São José do Rio Preto e região. O projeto visa transformar espaços públicos como praças e quadras esportivas em fonte de cultura, com a intenção de beneficiar comunidades carentes que não tem a oportunidade de acesso a estas atividades facilmente.

Tal ação se iniciou em novembro de 2015, através de parcerias com escolas públicas e simpatizantes, e vem crescendo a cada mês. O projeto tem como base a integração social e cultural em comunidades periféricas, buscando valorizar a arte para todos os moradores, incluindo famílias, comércio local, associações e projetos de bairro, onde todos possam preservar e manter o espaço ocupado após o evento e seguir com as ações dia a dia.

Para os organizadores, a união entre coletivos, grupos educacionais, projetos sociais, poder público e a própria comunidade só acelera o processo de inclusão e emancipação do povo para o caminho do conhecimento e a certeza de uma cidadania melhor e igualitária para todos. Os bairros que recebem o projeto, normalmente vivem inúmeros problemas, onde a vulnerabilidade populacional, por exemplo, é gigantesca e as saídas dessas situações são limitadas. A principal ideia é agregar, dentro da comunidade, valores que possam despertar uma visão de mundo mais ampla, para que a bolha de pensamentos negativos que os aprisionam seja estourada e a mudança no pensar da população aconteça.

O OCUPA AÇÃO CULTURA acontece uma vez ao mês, em diferentes bairros de São José do Rio Preto. No mês de Junho, quem receberá o projeto serão os moradores do bairro Vila Toninho. O evento acontecerá nas quadras esportivas, atrás da UBSF, das 9h ás 17h, com inúmeras atrações como palestras, workshops, oficinas, feirinha, shows e apresentações, além da assistência jurídica e assistência à saúde. O evento é totalmente gratuito.

R. Maria Onofre Lopes Santos, 610 – São José do Rio Preto/SP, das 9h ás 17h. Mais informações através do e-mail: ocupacaocultura@gmail.com


PROGRAMAÇÃO OCUPA AÇÃO 26/06


Programação sujeita à alterações

+ APRESENTAÇÕES E PERFORMANCES

A partir das 13h - Projeto cidadão

A partir das 13h - Casa do Hip-Hop

A partir das 13h - Boon Box – Batalhas de B-Boys

+ MÚSICA

12:30h - Mah Camolese – Pop Rock Nacional e Internacional

13h - Banda Tia Célia – Pop Rock

13h30 - Connexão 017 – Rap

14h - Poetkgang – Rap

14h30 - Flávio Henrique – Griots e discotecagem

15h - Ricka – Discotecagem (Vinil)

15h30 - Lu Morena – MPB

16h - Contra Censura Crew – Rap

16h30 - Kim Carvalho – Samba

+ PALESTRAS, OFICINAS E WORKSHOPS

9h30 - NJE – Núcleo de Jovens Empreendedores: Palestra sobre empreendedorismo social

10h - Luandry Arruda: Oficina de macramê

10h30 - Aline Moreira – Belly Gourmet: Palestra “As doenças relacionadas com as alergias alimentares”

10h30 - Deli Rosa: Zumba

11h - Aline Moreira – Belly Gourmet: Oficina de leite vegetal

12:30 - Contação de Histórias

13h - Rogério Magalhães: oficina de desenho para crianças

14h - Luandry Arruda: Oficina de filtro dos sonhos

A partir das 14h - Croc Croc: Animação Infantil e Pintura Facial

14h30 - Carol Damiã: Oficina de retalhos

15h - Basquete 3x3

15h30 - Escoteiros: oficina e apresentação

+ FEIRINHA

Sr. Elbalto: venda de fantoches

Nicole Domiciano: brechó

Flávia Andrade - Ma Chérie Doces: doces e guloseimas

Luandry Arruda: artesanato em macramê

Rogério Magalhães - Virei Hippie: arte em quadros

Silvia Negra - Negra Artesanato: artesanato

Passarandá - Brechó

O QUE VAI ROLAR DURANTE TODO O EVENTO

Algodão Doce

Oficina de Graffiti

Varal de Poesia

Dr. Rodrigo Cesar Moro e Dr. Paulo José Fernandes Junior: assistência jurídica

Secretaria da Saúde (UBSF): assistência à saúde; verificação de pressão, diabetes etc.

TODAS AS ATIVIDADES SÃO GRATUITAS!


22.6.16

Ecodesign na prática


Não é de agora que o ser humano tem o conhecimento que o nosso planeta possui uma gama de materiais finita e que o mau uso e descarte desses materiais podem gradativamente causar danos ao meio ambiente. 

A partir desse principio começou-se o desenvolvimento do termo ecodesign, usado para se referir a idéia de produzir algo que venha causar pouco impacto á natureza, sem tirar a validação ou funcionalidade dos projetos desenvolvidos. Partindo dessa idéia, vários projetos foram desenvolvidos, nas quais merece destaque o caso do brasileiro Carlos Vollers que foi premiado internacionalmente pelo fato de ter criado uma tampinha-brinquedo e dos jovens designers que transformaram madeira abandonada nas ruas em óculos sofisticados.



1. CLEVER CLAP (Tampinha-Brinquedo)


Embora o nome seja em inglês, essa é uma idéia 100% brasileira que surgiu a partir do momento em que Carlos Vollers e uma equipe de designers decidiram criar uma embalagem que pudesse ser reutilizada não tendo como destino principal o lixo. Após dois anos de pesquisa, nasce a Clever Clap, um produto ecologicamente correto e viável, segundo Vollers.



As tampinhas coloridas se encaixam em qualquer gargalo de garrafa, além de ser um bloco de montagem. Basta um pouco de criatividade e objetos como luminária, porta-caneta, brinquedos e bancos podem se tornar concretos. Além disso, a tampa é compatível com lego.






2. ÓCULOS ZEREZES
Já pensou em criar e utilizar óculos produzidos a partir de madeira descartada? Essa foi a proposta de um grupo de estudantes de design da Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Apelidado de Zerezes, o produto tem como matéria-prima  madeiras encontradas nos entulhos da cidade do Rio. Assim “ os óculos mesclam uma alternativa ecologicamente correta para a fabricação de novos produtos.”

Os idealizadores dos óculos Zerezes afirmam que o projeto mudou a forma como eles veem a cidade do Rio de Janeiro, fazendo com que eles sempre fiquem atentos às caçambas de lixos espalhadas pela cidade.



Pode ser irônico, mas o lixo pode nos presentear com matérias-primas excelentes, que processadas adequadamente podem virar objetos acessíveis e até mesmo de luxo, como é o caso do projeto em destaque.

Visando ainda mais a propagação da sustentabilidade, os criadores dos Zerezes criaram um “selo de origem”, de modo que os óculos feitos com madeira de lixo  sempre têm em suas hastes o nome da rua em que o material foi encontrado.



Atualmente os óculos das Zerezes são comercializados em lojas de marcas que carregam consigo um conceito de sustentabilidade e inovação, podendo ser encontrados também na pagina da Zerezes no Facebook.



Referências;
1, 2, 3, 4, 5 e 6.


Texto: Luis Felipe, Giovanna Portilho, Lucas Flauzino
Ilustração: Luis Felipe 
Equipe Técnica: Bruna Peres, Giovana Manzani

16.6.16

Silk Leaf - A folha bio-sintética que produz oxigênio

“Você não pode viver sem amor? Bem, o oxigênio é ainda mais importante” 
-  Dr.House

Uma folha biológica sintética que produz oxigênio foi desenvolvida. O seu criador a nomeou de “Silk Leaf”. Essa possui uma estrutura criada a partir de proteínas da seda resistentes a viagens espaciais e possui em sua composição cloroplastos que são responsáveis por permitir que a planta realize a fotossíntese. 




Julian Melchiorri aluno do Royal College of Art, no Reino Unido publicou em 2014 em seu site pessoal detalhes sobre o desenvolvimento em conjunto com a Universidade Tufts, nos Estados Unidos. Segundo ele, a folha é capaz de absorver água e gás carbônico e gerar oxigênio a partir dessa reação, justamente como faz uma planta comum.



Um dos principais objetivos do desenvolvedor se baseia na atual situação que a poluição e a má qualidade da atmosfera geraram. Inserir estruturas utilizando a  “Silk Leaf” em meio à vegetação e nas fachadas dos prédios seria uma excelente saída para resolver o problema da qualidade do ar, já que, a função da folha biológica sintética é fornecer uma rica e saudável quantidade de oxigênio. 



A notícia do desenvolvimento dessa brilhante ideia também animou os entusiastas das viagens espaciais. A ideia é utilizar esse material para criar uma atmosfera respirável em Marte, já que o objetivo de colonizar outros planetas é algo que vem crescendo a cada dia que passa.







Ideias como essa precisam ser tiradas do papel.



http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/estudante-cria-folha-sintetica-capaz-de-produzir-oxigenio



Ilustração: Victor Lopes da Silva
Texto: Renato dos Santos Raimundo, Victor Lopes da Silva, Eduardo Barcelos
Equipe Técnica: Bruna Peres, Giovana Manzani

9.6.16

Microgeração de energia, vaso de plantas E-Kaia



Ainda em fase de registro de patente, aparelho vem sendo considerado alternativa sustentável para usuários de smartphones e tablets. Nada de tomadas. Em um futuro próximo, talvez você recorra a um vaso de plantas para carregar seu celular ou seu tablet.


Chamado "E-Kaia", um dispositivo criado por três jovens engenheiras do Chile só precisa de uma planta bem cuidada para obter energia suficiente para recarregar baterias e vem sendo considerado uma alternativa sustentável aos usuários de smartphones e tablets.

Por mais inverossímil que pareça, na prática, é preciso "ligar" o dispositivo enterrando-o em um vaso ou canteiro. Como o E-Kaia ainda está em processo de registro de patente, suas criadoras não revelam muitos detalhes de seu funcionamento.


O Projeto

O projeto criado pelas engenheiras industrial Carolina Guerrero, a engenheira de computação Camila Rupish e a engenheira eletrônica Evelyn Aravena consegue provar que é possível carregar um celular ou tablet através de uma planta.

O mecanismo funciona como um circuito que gera cinco volts e 600 miliamperes e se conecta ao celular ou o tablet por meio de um cabo USB.

Durante o processo de fotossíntese, a planta produz matéria orgânica que transforma energia da luz em energia química. Ao redor das raízes, os micro-organismos se encarregam de processar essa energia que a planta utiliza para crescer e também para gerar elétrons como produtos secundários.


O dispositivo captura os elétrons que a planta não precisa, e por isso ela não é afetada para gerar a energia que o equipamento precisa.

Isso permite que em uma hora e meia seja possível dar uma carga completa em um celular ou um tablet.

Evelyn Aravena afirmou à imprensa local que "a ideia agora é deixar o dispositivo mais bonito, para torná-lo mais comerciável e também para que seja portátil e resistente".

A ideia nasceu em 2009, quando as três estavam na universidade. Com o projeto, elas ganharam um prêmio de inovação do governo chileno, em 2014. E também foram semifinalistas em um concurso internacional, The International Business Model Competition, organizado por universidades de ponta, como Harvard e Stanford.

No ano de 2015, elas ganharam outro prêmio e um respaldo financeiro de um órgão do governo chileno para criarem o protótipo.

Há outras iniciativas similares no mundo. Na Holanda, um projeto usa o mesmo conceito, mas em uma escala distinta.

A Plant-e usa amplas áreas plantadas como fonte de energia limpa. Sua co-fundadora, Marjolein Helder, diz que estamos prestes a entrar em uma verdadeira revolução com esse tipo de energia.

O projeto holandês também absorve os elétrons e os transfere para um dispositivo, que é ligado ao celular ou tablet. Segundo Helder, com 1 metro quadrado de jardim pode-se produzir 28 quilowatt/hora em um ano.

Baseado em dados de consumo médio de um lar americano, seriam necessários 372 metros quadrados de área verde para fornecer energia a essa casa.

Agora, Plant-e quer implantar seu processo de geração de eletricidade não só em terra firme, mas também em pântanos e plantações de arroz.

O custo de venda do carregador chileno ainda não foi calculado, mas as engenheiras já estão pesquisando materiais mais econômicos para produzi-lo. O protótipo custou US$ 504, um valor inacessível para a maior parte desse mercado.

A ideia é dar início a uma produção pequena, para gerar recursos e, depois, realizar um projeto em grande escala. Mas até lá, você pode observar vasos de plantas com um olhar totalmente diferente.



Faça como eles, tire ideias como essas do papel!


Ilustração: Heron Pereira Silva

Texto: Matheus José, Glauber Lucchese, Amanda Peres
Equipe Técnica: Bruna Peres, Giovana Manzani

CityCar




" A tecnologia move o mundo " 
- Steve Jobs

Um dos maiores problemas que a população brasileira enfrenta nos dias de hoje é o congestionamento das vias, causado pelo aumento desproporcional da aquisição de veículos como objeto de desejo e como uma saída para a falta de transporte público de qualidade. O que você faria para sanar esse problema?

Pesquisadores do Media Lab no MIT - Massachusetts Institute of Technology (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), localizado em Cambridge, MA nos Estados Unidos desenvolveram um veículo compacto dobrável para duas pessoas movido com o auxilio de um motor elétrico. Esse possui 1/3 do tamanho de um veículo convencional ocupando menos espaço nas ruas. É um projeto urbano sustentável que não polui o meio ambiente e ainda contribui para sanar o problema do congestionamento.



O projeto nomeado de "Citycar" foi concebido em 2003. Os criadores se basearam em um modelo elétrico criado pelo arquiteto Jaime Lerner, lançado em 2010 conhecido como Dock Dock. 
A comercialização do "Citycar" teve seu inicio em 2012 pela Hiriko, um consórcio espanhol.



O objetivo do "CityCar" é promover a ideia de que o automóvel se transforme em um bem público, ou seja, todos podem usufruir. Um modelo de ideia parecido já existe, o compartilhamento de bicicletas. Ao se locomoverem para uma distância maior as pessoas poderiam alugar um "Citycar".



O custo seria bem menor do que o custo para manter um veículo padrão.

Com base em dados divulgados por especialistas, na prática, se a maioria da pessoas utilizassem este serviço seria como substituir a frota de veículos de São Paulo pela de Belo Horizonte.




Faça como eles, tire ideias como essa do papel!


http://veja.abril.com.br/ciencia/por-dentro-do-instituto-americano-que-esta-criando-as-cidades-inteligentes-do-futuro/


Ilustração: Victor Lopes da Silva
Texto: Renato dos Santos Raimundo, Victor Lopes da Silva, Eduardo Barcelos
Equipe Técnica: Bruna Peres, Giovana Manzani

2.6.16

ClickSocial




“O que há de melhor no homem somente desabrocha quando se envolve em uma comunidade.”
Albert Eistein


Como você colabora para melhorar a sociedade?

Nós do curso de Design Gráfico da Unilago acreditamos que as faculdades brasileiras possuem essa capacidade, mas, nem sempre utilizam esse poder de mudança.

Dentre essa grande falta de interesse nós encontramos algumas exceções uma delas é a Faculdade FAE, que há algum tempo vem realizando um trabalho com adolescentes de dois abrigos de São José dos Pinhais. O objetivo é incluir os jovens no mercado de trabalho abordando rotinas de informática, empregabilidade, comportamento, vestuário para entrevistas e relacionamento interpessoal, que são conceitos importantes para quem busca um primeiro posicionamento profissional. Esses encontros ocorrem a cada quinze dias em uma sala cedida pela instituição, para que os jovens também tenham um primeiro contato com a mesma.



Boas ideias devem ser seguidas como exemplo, a oportunidade de incluir na sociedade um individuo preparado para enfrenta-la pode estar na sua mão.


Saia da sua zona de conforto.
Tire ideias como está do papel!




Referência;
http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/vida-na-universidade/um-pe-na-facul-e-o-outro-na-comunidade-eicw6phqwesotl8ehfabpje4u

Ilustração: Victor Lopes da Silva
Texto: Renato dos Santos Raimundo, Victor Lopes da Silva, Eduardo Barcelos Figueredo
Equipe Técnica: Bruna Peres, Giovana Manzani

Iniciativa Social: Caixas de papelão



Para todo projeto na área do design, um ponto de partida importante se dá através da imaginação, que é uma ferramenta simples, que usada adequadamente concretiza o que está sendo planejado, cooperando para a resolução e algum problema existente.

Partindo deste princípio, temos como exemplo os projetos na área do design social, destacando-se assim a ideia da arquiteta Tina Hevenpian, que nos últimos anos vem servindo como base para projetos de arquitetos, designers e pessoas ligadas a projetos de cunho social.



A ideia surgiu originalmente quando Tina Hevenpian, preocupou-se com o grande número de desabrigados que se localizavam na cidade de Los Angeles. Sendo assim, Tina desenvolveu um abrigo totalmente composto de papelão reciclado ( aproximadamente 5kg), que impressiona pelo fato de ser dobrável, facilitando o seu transporte, além de poder ser montando em questões de segundos.



Desde então o projeto tem servido de referência em todo o mundo, não apenas resolvendo o problema com a questão das pessoas estarem desabrigadas, mas garantindo a elas uma "solução'' emergencial que poderão suprir a necessidade mais urgente até encontrarem uma moradia definitiva.

Esse é um projeto que pode ser adaptado para diferentes situações bem como aplicado em várias cidades, não ficando o uso restrito apenas ao caso das pessoas que estão desabrigadas, como pode ser usado em camping, por exemplo.

  Partindo de uma ideia que pode ser aplicada a um contexto quase que global, a produção e distribuição de abrigos de papelão seria uma proposta bastante válida para amenizar as necessidades dos moradores de rua.

 Desta forma seria uma boa causa fornecer ajuda a eles no que diz a respeito a esses abrigos de papelão, que de certa forma iriam fornecer uma ajuda temporária, enquanto eles não são acolhidos por programas sociais que visam a retirada dessas pessoas das ruas e o seu reingresso como  cidadãos dignos dentro da sociedade.






Referências;

Texto: Luis Felipe, Giovanna Portilho, Lucas Flauzino
Ilustração: Emerson Gonçalves 
Equipe Técnica: Bruna Peres, Giovana Manzani

Lápis ecológico Sprout



O lápis Sprout foi uma ideia incrível criada por um grupo de estudantes do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos EUA. Eles desenvolveram uma maneira sustentável e divertida de descartar os "toquinhos" de lápis que já estão muito curtos para serem usados.



A criação possui, acoplada a sua base superior, uma capsula com sementes, que ao ser enterrado a um solo umedecido, se degrada, germina e cresce, tornando-se uma planta ou legume. 



As espécies disponíveis são: sete ervas aromáticas (endro, manjericão, tomilho, sálvia, alecrim, coentros e hortelã), duas flores (calêndula e malmequer) e dois vegetais (pimenta-verde e tomate-cereja).

Não é necessário que tire a parte de cima, apenas plante o lápis em terra adubada e não se esqueça de regá-lo todo dia.

A ideia é que você plante seu lápis quando ele não tiver mais utilidade. Dessa forma você está devolvendo para natureza o que um dia foi tirado dela.



São pequenas atitudes que fazem a diferença para um mundo melhor. O projeto busca financiamento coletivo no site Kickstarter para se tornar realidade.



Veja alguns vídeos abaixo, para conhecer mais sobre o Lápis Sprout.





Ilustração: Heron Pereira Silva
Texto: Matheus José Caires Possani, Amanda Peres
Equipe Técnica: Bruna Peres, Giovana Manzani

1.6.16

O projeto!



Por favor, me tire do papel!

Caro internauta, seja bem-vindo(a) ao Me tira do papel! Só temos um pedido para você: espalhe as ideias que encontrar aqui. Elas precisam ser espalhadas. Precisam ser semeadas, plantadas para que floresçam mundo a fora.

Cultivar a cultura da construção de um mundo positivo não precisa ser ideologia morta, fruto estéril de uma natureza artificial. Não precisa ser ideologia idealista demais. Podemos sim reorganizar nossa forma de vida de uma maneira que as ideias positivas sejam protagonistas da nossa rotina, sejam nosso hábito, nosso papo do café ao jantar.

Ao mudar o seu software mental, os alunos de Técnicas de Pesquisa em Design Gráfico da Unilago deixaram de lado o jeito tão corriqueiro e criticado do sistema de ensino tradicional. Abandonaram o sistema de fazer suas pesquisas para ser engavetadas e voltaram seus olhares rumo à disseminação de boas ideias que podem nos ajudar a ter vidas melhores hoje e no futuro.

Ideias que gritam aos prantos para que sejam tiradas do papel. Pra que serve o design se não para ajudar o bem-estar do mundo? Chega de "art blê blê blê" que sai do nada e chega a lugar nenhum! As pessoas, principalmente no Brasil, precisam de ajuda. Na saúde, educação, infraestrutura básica e, principalmente, na composição social. Nosso jeito de "evoluir" e de "crescer" é falho, falido e a cada dia é mais inacreditável.

Não depositamos mais crédito em políticos, em governantes, em instituições, em serviços e em falsas soluções. O mundo do "me engana que eu gosto" não engana mais ninguém. Não que tudo seja porcaria, mas o que não é porcaria, o que é bom muitas vezes fica esquecido.

Qual é a nossa coerência em desejar um mundo bom se cultivamos coisas ruins? Qual é a nossa coerência em pedir sinceridade se não queremos ouvir a verdade? Qual é a nossa coerência em querer um mundo melhor se não tirarmos as coisas boas do papel?

Sejam-bem vindo(a) e dissemine estas ideias!



Texto: Samilo Lopes
Ilustração: Carla Alvares
Equipe técnica: Bruna Peres, Giovana Manzani